domingo, 27 de novembro de 2011

A república é um lixo mesmo...



Foi para o ‘quinto dos infernos’ 



Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo à Colônia, isto é, Portugal.
E
sse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima era chamada de "O Quinto". Tal imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O
"Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam ‘o quinto dos infernos’.
A
partir daí a expressão passou a designar aquilo que de pior havia.
E
m determinado momento, a Coroa portuguesa houve por bem cobrar os ‘quintos atrasados’ numa só prestação. O episódio tornou-se conhecido como ‘Derrama’.
R
evoltou-se a população. Segundo certa legenda, o incidente teria sido o pivô da ‘Inconfidência Mineira’, que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

P
assamos da vilipendiada Monarquia para a conspícua República.
S
egundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, ao final do ano de 2010 (ou seja, há mais ou menos um ano), a carga tributária brasileira chegou a 38%, o que corresponde a praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
C
omo traduzir em miúdos a nova situação?
A
carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira. Significa que pagamos hoje, literalmente, ‘dois quintos dos infernos’ de impostos...
Q
uer dizer, para termos acesso ao ‘paraíso’ republicano, somos condenados a um doloroso ‘purgatório’, que nos custa nada mais nada menos do que ‘dois quintos daqueles infernos’, dos quais a República supostamente nos veio safar...
A
final, o rodízio de ‘mensaleiros’ e as falcatruas das ONGs de plantão, mais as orgias dos dispêndios da classe política, sem contar os poulpudos salários, comissões e jetons dos inoperantes e degradados Três Poderes, devem ser bem municiados...
N
osso dinheiro é, pois, ‘legalmente’ confiscado em dobro pelos brasões da república.
P
or que não exigir, pelo menos, um abatimento de cinqüenta por cento?
N
ada que vá além dos... ‘quintos do inferno’!

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