sábado, 8 de outubro de 2011

ABORTO E NAZISMO

Há coincidência de pensamento entre os abortistas e os nazistas

No clássico livro “Bebês para queimar” (Babies for burning), os jornalistas ingleses Michel Litchfield e Susan Kentish investigaram o que ocorria nas clínicas de aborto de Londres, logo após sua legalização na Inglaterra (o “Abortion Act”, de 1967). Apresentavam-se como se fossem marido e mulher à procura de um aborto e gravavam as conversas com os médicos. É elucidante a passagem seguinte, que mostra a simpatia de um praticante de aborto pelas idéias nazifascistas:

“A menos de um quilômetro da 'Ladycare' há outro consultório de teste de gravidez. Este funciona na própria residência de um farmacêutico.
Na sala de espera há prateleiras cheias de livros sobre o Nazismo, o Fascismo, seleção natural e eutanásia. Havia seis livros intitulados: Fascism, The Oníy Way (Fascismo: A Única Saída), três volumes intitulados: Hitler's Dream (O Sonho de Hitler). Outros livros: The Importance of the Third Reich (A Importância do Terceiro Reich), Mosley, The Man for Britain (Mosley' — O Homem para a Inglaterra), e Fascists' Forum (O Fórum Fascista).

‘Por favor, queira escolher um livro para ler', disse o farmacêutico a Litchfield enquanto levava Sue para a outra sala. 'Vai achá-los muito interessantes, cheios de informações'.

Quando voltaram para a sala de espera, Litchfield comentou: 'Não têm nada que me interesse. São todos sobre o Fascismo e sobre Hitler’.

‘Não subestime o Fascismo’, disse com voz firme o perito em teste de gravidez. ‘Lembre-se de que a minha profissão tem muitas relações com a seleção racial e a eutanásia. Este era o grande sonho e a sublime filosofia de Hitler.

Neste setor de abortos há uma corrente forte da qual participam muitos médicos, que acreditam no dogma de Hitler. O aborto deu a algumas pessoas grande poder sobre a vida e sobre a morte. Aguardamos o tempo em que a mãe terá o direito de matar o seu filho até algumas horas depois do parto normal. Quando a criança nasce a mãe deve ter a possibilidade de olhar bem para ela e ver se corresponde à sua expectativa e resolver se ela deve continuar vivendo. Isto é o ideal, o sonho, naturalmente. Mas ainda estamos muito longe do tempo em que a sociedade em seu conjunto aceite uma coisa destas. Temos que ir muito devagar.

Se se dissesse uma coisa destas logo no começo, quando entrou em vigor a Lei do Aborto, teria havido protestos, o público teria ficado horrorizado. Temos que conquistar nosso terreno centímetro por centímetro. O próximo passo será a eutanásia. Estamos procurando controlar a duração da vida de modo que a pessoa morra quando completar sessenta anos, para que a maioria da população tenha de vinte a cinqüenta anos. A maior parte dos médicos adeptos do aborto e que o praticam, com os quais estou em contato, são defensores desta causa. Os médicos, na Alemanha, estavam muito à frente de Hitler: eram eles que forçavam Adolph a experiências cada vez mais avançadas. Na Inglaterra foram os médicos que promoveram o aborto. Viram no aborto o primeiro passo para as conquistas mais radicais. Trata-se de uma questão de poder e de reforma do mundo’.”

[LITCHFIELD, Michael; KENTISH, Susan. Bebês para queimar: a indústria do aborto na Inglaterra. 6. ed. São Paulo, Paulinas, 1985, p. 52-54. Título original: Babies for burning: the abortion business in Britain. O “copyright” é de 1974. Os grifos não são do original)
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

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